Foram identificadas 15 regiões durante o Censo 2010
Nesta quinta-feira (02), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Comissão Municipal de Geografia e Estatística – CMGE de Petrópolis, apresentou o resultado preliminar do primeiro levantamento de aglomerados subnormais de Petrópolis, que compreendem favelas, invasões, palafitas e similares.
Os dados foram coletados durante o Censo de 2010 para apenas 40 municípios dos 92 existentes no Estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital, e estarão disponíveis, em outubro, no site do IBGE.
“Esses dados vão embasar e nortear as políticas públicas nas áreas sociais como saúde, educação, habitação, entre outras. Conhecer o perfil socioeconômico detalhado é essencial para o poder público saber quem mora ali e para orientar o atual governo e os que vierem”, explicou Agnaldo Goivinho, secretário municipal de Planejamento e Urbanismo.
A definição de aglomerados subnormais foi estabelecida a partir de um fórum de especialistas realizado em 1987 e foi utilizada nos censos de 1991 e 2000, mas Petrópolis ainda não havia sido contemplada.
“A gente tem que fazer um elogio ao secretário, pois procuramos a Prefeitura de Petrópolis e nos foram passadas as informações necessárias para começarmos o trabalho”, disse Sebastião Carvalho – coordenador do Censo 2010 e presidente da comissão censitária.
O levantamento identificou as seguintes áreas subnormais: Leito “BNH” Pedro do Rio; Morro da Oficina – Rua dos Ferroviários; Comunidade Unidos Venceremos; Estrada da Saudade – Veridiano Felix; Caxambu – Buraco do Caxambu, Loteamento Elísio Alves; Alto Independência; Duques; Contorno I, Contorno II, Comunidade de São João Batista e São Jorge; Comunidade de São Francisco de Assis – Alto da Derrubada; Morro do Neylor; Vila São Francisco; Cantinho da Esperança; e Morro da Glória.
Para identificar esses aglomerados foram utilizados os critérios como ocupação ilegal da terra e urbanização fora dos padrões vigentes. O resultado final irá incorporar, ainda, informações de características dos domicílios, serviços urbanos e padrões urbanísticos.
Segundo José Luiz Ramalho, Relações Públicas do Comando de Bombeiro de Área Serrana (CBA), “é, operacionalmente, fundamental termos conhecimento dessas informações para sabermos o quantitativo de pessoas e a topografia do terreno. Só assim podemos fazer um trabalho de prevenção nessas áreas”.
Na visão de Nelci Cruz Francisco David, representante do Fórum das Associações de Moradores e Entidades de Petrópolis, que colaborou com a listagem das áreas necessitadas, “essas comunidades carentes precisam de mais carinho e o secretário tem demonstrado muita dedicação nessa parceria”.
Fonte: Ascom/PMP
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