O funcionamento de mais 20 câmeras para monitoramento, previstas para ser instaladas até o fim deste ano pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipal, permitirá que as entradas da cidade e até mesmo regiões dos distritos sejam acompanhadas de perto pelas autoridades de segurança. Os novos equipamentos serão instalados nas principais entradas da cidade e em pontos de grande circulação de pessoas, como a Rua Teresa, o distrito de Itaipava e arredores de alguns pontos turísticos da cidade, entre os quais a Catedral São Pedro de Alcântara e a Praça da Liberdade.
“A nova central de monitoramento vai funcionar em uma das salas do Gabinete de Gestão Integrada. O monitoramento é um dos principais instrumentos do GGIM, pois ele permite que possamos acompanhar em tempo real o que está acontecendo na cidade. Está prevista a instalação de 20 câmeras, mas a nossa expectativa é de que esse número aumente, pois a nossa plataforma é própria para aceitar a parceria público privada, e com isso câmeras instaladas em prédios, por exemplo, poderão ser lincadas ao nosso sistema. Teremos um secretário executivo analisando as ações 24h por dia, verificando tudo o que está acontecendo em todos os pontos da cidade. Já conseguimos fechar toda a parte técnica desse sistema de monitoramento, que inclui a identificação de zonas de sombra existentes na cidade, pois a transmissão é feita via rádio”, explica o secretário municipal de Segurança, Hélio Moura.
O chamado programa Olho Vivo, que prevê a ampliação do sistema de monitoramento, que hoje conta com oito câmeras instaladas ao longo da Rua do Imperador, é um dos principais instrumentos do GGIM. O grupo conta com a participação de representantes das polícias Civil, Militar, Rodoviária Federal, Federal, Guarda Municipal e outras autoridades ligadas à questão da segurança pública. “Mensalmente, nos reunimos com 20 representantes de entidades ligadas à questão da segurança para discutir estratégias de prevenção”, frisa.
O secretário Hélio Moura conta que ainda neste ano o GGIM vai ganhar uma sede. “O gabinete já vem se reunindo uma vez por mês para debater as ações preventivas de segurança no município. Teremos um espaço físico, com sete salas para o GGIM. Já conseguimos uma verba de R$ 894.568,10 para custear todo projeto, o que inclui investimento em câmeras, montagem da central de monitoramento e computadores e com isso vamos conseguir reduzir ainda mais os índices de criminalidade”, frisa Hélio Moura.
O sistema de monitoramento começou a funcionar em 2007 no Centro Histórico e agiliza a ação de forças de segurança no combate a crimes como tráfico de drogas e até mesmo em investigações sobre casos de roubos ou arrombamentos. Em 2010, o sistema registrou 21 ocorrências de tráfico, mais do que o dobro do registrado no ano anterior, quando 10 casos foram flagrados. Casos de vandalismo e pichação em imóveis no Centro também vêm diminuindo depois que pichadores e vândalos foram presos em flagrante por guardas municipais. Em 2008, oito casos de vandalismo foram registrados, e no ano passado esse número caiu para seis. As pichações também foram reduzidas de quatro para um. As câmeras chegaram a flagrar jovens pichando o prédio do Teatro Municipal, que é tombado.
Nestes casos, os guardas municipais são acionados por rádio e recebem a informação sobre a localização e a ação é feita pela própria GM, que encaminha os detidos para a delegacia. Em casos de crimes como o tráfico, a Polícia Militar é acionada e recebe dados precisos, que auxiliam à prisão dos criminosos.
Matéria da Tribuna de Petrópolis
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