Washington Olivetto: ‘A publicidade não vive bom momento criativo’

Publicitário, que tem mais de  mil prêmios, conta detalhes de sua trajetória em ‘O Que a Vida Me
Ensinou’ Livro traz dicas de como se tornar um profissional de sucesso

Washington Olivetto é mesmo uma exceção. Enquanto a maioria dos jovens enfrenta uma série de dúvidas referentes ao futuro profissional, o publicitário, desde cedo, sabia o que queria. E por conta dessa certeza, algumas décadas depois, se tornou um dos maiores nomes da propaganda brasileira, tendo acumulado mais de mil prêmios em seu portifólio. Com 59 anos, mais da metade deles dedicados à Publicidade, Olivetto conta momentos marcantes de sua trajetória no recém-lançado livro “O Que a Vida Me Ensinou” (Ed. Saraiva). Em entrevista ao Metro Rio, ele revela alguns dos segredos de seu sucesso na profissão.

• Por que você quis lançar um livro sobre a sua trajetória?

O livro não tem pretensão biográfica. A coleção “O Que a Vida Me Ensinou” mistura momentos da vida com pequenas lições. Por isso, escrevi da forma mais despretensiosa possível: abordo episódios e aspectos da minha vida que, de alguma forma, colaboraram para meu sucesso profissional.

• No seu caso, qual foi o principal segredo para o sucesso na carreira?

Minha trajetória foi marcada por agradáveis coincidências. Tive a sorte de descobrir cedo o que eu queria fazer da vida. E sempre fiz com paixão. Por isso, acabei sendo bem-sucedido desde muito jovem. Além disso, outro ponto que me ajudou bastante foi a formação de um senso crítico. Sempre tive a capacidade de avaliar meu trabalho. Isso foi essencial, por exemplo, para que eu escolhesse bem o momento de abrir minha própria agência.

• Por que você escolheu a frase “Credibilidade não ganha, conquista-se” para estampar a capa do livro?

Porque essa foi uma das principais lições que eu aprendi em toda a minha carreira. Ninguém tem a obrigação de confiar em ninguém. Somente boas ideias não garantem confiança, ela deve ser construída como uma relação.

Por Metro Jornal, quarta, 8 de junho de 2011 às 20:32